domingo, 13 de dezembro de 2009

É o que estou pensando no momento

A Folha tem todo o direito de ter suas preferências políticas e devia fazê-lo de modo transparente, ao invés de transformar as páginas do jornal em uma usina de espertezas e vilanias. Mas não tem nenhum direito de reivindicar o interesse público como cúmplice dessa estratégia desesperada e enlouquecida. O único objetivo do referido artigo foi atingir o caráter do presidente da República na esperança de que isso possa ter repercussão na eleição presidencial de 2010. Isso é o que o jornal não pode confessar. E, a essa altura, nem precisa, dado que já é explícito. Práticas como esta, que infelizmente estão se tornando perigosamente frequentes na imprensa brasileira, merecem total repúdio.
Editorial - Carta Maior

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